Por multidados.com – Aveiro, 27 de setembro de 2022

No período que decorreu entre 19 de julho de 2022 a 19 de agosto de 2022, a multidados.com- the research agency volta com uma nova do estudo que avalia o consumo de leite e iogurtes.

38,9% refere que a redução do consumo de leite se deve à dificuldade de digestão. Entre outros motivos referidos, estão: o aumento da inflamação crónica (17,7%), a falta de benefícios associados (15,0%), a associação a determinados tipos de cancro (8,0%) e a utilização de conservantes no processo de produção (5,3%).

A quantidade de leite consumida semanalmente por agregado familiar é de 2L a 5L (29,6%). O valor gasto mensalmente é de 6€ a 10,99€.

63,7% dos inquiridos consome leite animal, sendo o pasteurizado (48,9%) o mais consumido, seguido do natural (37,2%), achocolatado (4,7%) e aromatizado (0,5%). 

As marcas mais consumidas de leite animal são: Mimosa (47,3%), Continente (32,4%), Gresso (28,8%), Pingo Doce (27,5%), Terra Nostra (17,3%) e Nova Açores (16,0%). Outras marcas mencionadas foram: Matinal, Ucal e Auchan.

7,5% mostra preferência pelo consumo de bebida vegetal. Soja (33,7%), Aveia (30,5%) e Amêndoa (16,3%) são os principais tipos de bebida vegetal consumidos. Ainda assim, existem outras opções em destaque, como arroz (7,9%), coco (5,8%), avelã (2,6%) e caju (2,1%).

A marca com maior destaque nesta categoria é a Alpro, apresenta 67,2% relativamente a notoriedade espontânea e 46,3% de preferência de consumo. A principal razão que leva ao consumo de bebida vegetal é a opção pessoal (53,7%), seguida da intolerância à lactose (18,3%).

Na categoria de iogurtes, 55,0% mostra preferência por iogurtes líquidos enquanto 45,0% prefere iogurtes sólidos. Semanalmente, os inquiridos afirmam consumir, por agregado familiar, entre 4 a 12 iogurtes (63,6%). O valor gasto nesse período é de 6€ a 10,99€.

Com aroma (92,6%), natural (46,7%), sem açúcar (14,4%) e com pedaços de fruta (14,0%) são os tipos de iogurtes mais consumidos. Entre outros estão: sem lactose (14,0%), com proteína (13,5%), probióticos (10,0%) e compartimentado (7,0%).

As marcas mais consumidas são: Continente (36,6%), Mimosa (32,5%), Pingo Doce (24,7%) e Corpos Danone (17,0%). OIKOS, Activia e Milbona foram outras marcas referidas.

Com a subida de preços a preferência por marcas próprias cresce semelhantemente. Este fenómeno foi analisado pelo professor Mark Ritson na sua recente publicação para a Marketing Week: https://www.marketingweek.com/ritson-private-label/

“The single most effective thing any marketer can do to protect their brand against private label competition is to build it”.